O câncer de próstata é um câncer maligno que pode se espalhar para os gânglios linfáticos, ossos e outras partes do corpo. É a causa mais comum de morte em homens idosos com mais de 75 anos de idade.

O tratamento do câncer de próstata depende do estágio do câncer e do estado geral de saúde do paciente e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia hormonal. A cirurgia é o padrão ouro para o tratamento do câncer de próstata. Envolve a remoção completa da próstata cancerosa e também ajuda a confirmar o diagnóstico, por biópsia, e a determinar a necessidade de qualquer terapia adicional.

A cirurgia para câncer de próstata pode ser feita por via aberta (uma grande incisão sobre o abdômen) ou por laparoscopia (alguns pequenos orifícios sobre o abdômen). No entanto, um problema comum enfrentado pelo paciente após a cirurgia, com qualquer uma das abordagens, é a perda do controle da bexiga e a disfunção erétil.

A prostatectomia radical robótica é uma nova abordagem laparoscópica avançada que supera as limitações da abordagem tradicional aberta e laparoscópica. Permite ao cirurgião realizar cirurgias complexas através de pequenas incisões, com precisão e facilidade, melhorando o resultado e reduzindo complicações.

A prostatectomia radical robótica envolve duas máquinas, uma unidade de controle ou o console do cirurgião e uma unidade do paciente. O cirurgião senta-se na unidade de controle, afastado da mesa cirúrgica, e controla o movimento dos quatro braços robóticos da unidade do paciente, presentes próximos à mesa cirúrgica. Um dos braços robóticos segura e posiciona uma câmera 3D de alta definição através da incisão na área operada, fornecendo imagens do local da operação ao cirurgião na unidade de controle. Essas imagens são imagens 3D de alta resolução, superiores às imagens 2D na abordagem laparoscópica. Além disso, as imagens também podem ser ampliadas de 10 a 12 vezes. Os outros três braços robóticos são usados ​​para segurar pequenos instrumentos em miniatura, que são usados ​​para a cirurgia. Esses instrumentos são introduzidos através de pequenas incisões (1-2cm) sobre o abdômen do paciente. Esses instrumentos em miniatura são mais flexíveis em comparação com os instrumentos rígidos de cabo longo da cirurgia laparoscópica tradicional. Uma ampla gama desses instrumentos está disponível para o cirurgião realizar várias tarefas cirúrgicas especializadas.

O braço robótico não pode ser programado para fazer a cirurgia sozinho. Em vez disso, ele traduz os movimentos das mãos do cirurgião, na unidade de controle, em movimentos precisos dos microinstrumentos no local da operação, minimizando os tremores que podem ocorrer devido ao tremor não intencional das mãos do cirurgião. A visão aprimorada e o controle superior dos microinstrumentos ajudam na remoção precisa da próstata sem danificar as fibras nervosas e os vasos sanguíneos próximos a ela, que são essenciais para a manutenção do controle da bexiga e da função erétil. A preservação de nervos, no entanto, não é possível em pacientes com câncer avançado que se espalhou além da próstata. A remoção precisa do tecido canceroso com uma borda de tecido saudável reduz as chances de recorrência do câncer de próstata. Esta técnica fornece uma nova abordagem de tratamento para o tratamento do câncer de próstata com uma recuperação mais rápida e controle da função sexual e urinária, na maioria dos pacientes. Também oferece benefícios adicionais de menor perda de sangue, menos dor, menor tempo de internação, retorno mais rápido às atividades normais de rotina e menor incidência de complicações.

Fale com o seu médico para quaisquer dúvidas não respondidas sobre a prostatectomia radical robótica e o que esperar da cirurgia em casos individuais.

A nefrectomia é a remoção cirúrgica do rim. Uma nefrectomia parcial o cirurgião retirada o tumor com margens de segurança, deixando o tecido saudável intacto. É indicado para câncer de rim em estágios iniciais. A laparoscopia é uma técnica minimamente invasiva, na qual a cirurgia é realizada por pequenas incisões com auxilio de uma câmera. A tecnologia robótica avançou ainda mais a laparoscopia e a cirurgia agora pode ser realizada com a ajuda de braços robóticos guiados pelo seu médico. Esses braços robóticos podem ser controlados com precisão e são mais manobráveis do que a mão humana. Os sistemas robóticos são equipados com instrumentos de imagem 3D, que ajudam seu médico a visualizar melhor o campo operatório e minimizar os danos ao tecido circundante, menor sangramento e retorno precoce do paciente a suas atividades.

A nefrectomia parcial robótica garante que a região normal do rim permaneça funcional e reduz o risco de insuficiência renal futura. Além disso, o procedimento é realizado de forma mais rápida, com menor dor, perda de sangue, cicatrizes e tempo de recuperação, permitindo um retorno mais rápido dos pacientes às suas atividades.

A urologia laparoscópica envolve o tratamento das condições do trato geniturinário utilizando a técnica minimamente invasiva da laparoscopia. Essas condições abrangem uma variedade de problemas que afetam os rins, ureter, bexiga, pênis e testículos. A laparoscopia, muitas vezes referida como "cirurgia de buraco de fechadura", é a arte de realizar procedimentos cirúrgicos através de pequenas incisões usando instrumentos telescópicos ou pequenos instrumentos especializados. O laparoscópio, um tubo estreito com uma câmera e lentes acopladas, é o instrumento central nesse procedimento.

Uma das principais vantagens da urologia laparoscópica é a minimização da dor pós-operatória, sangramento reduzido e recuperação mais rápida em comparação com a cirurgia tradicional de incisão aberta. Além disso, a hospitalização tende a ser mais curta e o risco de complicações é menor.

Os avanços contínuos na medicina e tecnologia permitiram que os médicos expandissem a aplicação da urologia laparoscópica, proporcionando melhores resultados e diminuindo o risco de eventos adversos. Algumas das intervenções urológicas laparoscópicas comuns incluem:

• Nefrectomia simples ou radical laparoscópica: Remoção de um rim afetado por câncer, danos severos ou outras condições.
• Nefrectomia doador laparoscópica: Remoção cirúrgica de um rim para doação.
• Nefroureterectomia laparoscópica: Remoção conjunta do rim e do ureter para tratar câncer ou outras doenças.
• Nefrectomia parcial laparoscópica: Remoção cirúrgica de parte do rim doente.
• Pieloplastia laparoscópica: Procedimento para corrigir obstruções na junção ureteropélvica.
• Prostatectomia Radical Laparoscópica: Remoção completa da próstata para tratar câncer localizado.
• Cistectomia Radical Laparoscópica: Remoção cirúrgica da bexiga, frequentemente usada para tratar câncer invasivo de bexiga.

Enquanto a urologia laparoscópica traz muitos benefícios, cada procedimento também apresenta riscos específicos. Lesões em estruturas circundantes, complicações de órgãos vizinhos e outras eventualidades podem ocorrer. A escolha do procedimento mais adequado e a gestão dos riscos dependem das características individuais do paciente e da situação clínica.

O câncer de próstata é um assunto de extrema importância na saúde masculina. Este câncer se origina nas células da próstata, uma glândula localizada abaixo da bexiga e responsável pela produção de fluidos que compõem o sêmen.

É fundamental a conscientização sobre os fatores de risco e a busca por exames regulares para o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Homens acima dos 50 anos, ou mais jovens se houver histórico familiar, devem realizar o exame de toque retal e o teste de PSA regularmente.

Os tratamentos para o câncer de próstata variam de acordo com o estágio da doença. Em estágios iniciais, a cirurgia de remoção da próstata, chamada de prostatectomia radical, pode ser indicada. A radioterapia e a terapia hormonal também são opções comuns, dependendo da situação do paciente.

Além dos tratamentos convencionais, a pesquisa médica está continuamente avançando, introduzindo terapias inovadoras que visam melhorar a qualidade de vida e a sobrevida dos pacientes. O apoio emocional e a educação sobre opções de tratamento são essenciais para ajudar os pacientes a tomar decisões informadas.

O câncer renal, embora menos comum do que outros tipos de câncer, pode ter um impacto significativo na saúde. Esse câncer se origina nos rins e pode se manifestar de diferentes maneiras, incluindo o carcinoma de células renais, que é o tipo mais comum.

A doença não costuma apresentar sinais, sobretudo no início, mas em algumas pessoas o tumor pode causar dor na parte lateral da barriga e nas costas, perda de peso acentuada e sem explicação aparente, inchaço abdominal e sangue na urina sendo os fatores de risco mais comuns o tabagismo, a obesidade e a hipertensão arterial.

O tratamento do câncer renal depende do estágio da doença. Para tumores localizados, a cirurgia para remoção do tumor ou mesmo do rim afetado pode ser indicada. Em casos mais avançados, a terapia direcionada, a imunoterapia e a quimioterapia podem ser utilizadas.

A pesquisa e o avanço da medicina têm proporcionado opções de tratamento mais eficazes e menos invasivas para o câncer renal. A abordagem multidisciplinar, envolvendo urologistas, oncologistas e outros profissionais de saúde, é fundamental para oferecer o melhor cuidado possível aos pacientes.

O diagnóstico precoce é um fator chave para mudar o curso da doença, já que esses sintomas surgem apenas em casos mais avançados, agende sua consulta e faça seu check-up urológico.

A próstata, uma pequena glândula do sistema reprodutivo masculino, desempenha um papel crucial na saúde e bem-estar dos homens. Localizada abaixo da bexiga e envolvendo a uretra, a próstata produz um fluido que faz parte do sêmen, auxiliando no transporte dos espermatozoides.

Com o envelhecimento, a próstata pode sofrer alterações, incluindo o crescimento benigno conhecido como hiperplasia prostática benigna (HPB). Essa condição é a afecção mais comum da próstata, a sua prevalência varia de 20% em homens de 41 a 50 anos, chegando a mais de 90%, em homens com mais de 80 anos. Pode causar sintomas como dificuldade em urinar, necessidade frequente de urinar, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, afetando a qualidade de vida.

Além disso, problemas na próstata também podem incluir o câncer de próstata, uma das formas mais comuns de câncer em homens. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para um prognóstico favorável. Exames regulares, como o exame de toque retal e o teste de PSA, são ferramentas essenciais na detecção precoce do câncer de próstata.

Manter a saúde da próstata envolve a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada rica em frutas, vegetais e fibras, a prática regular de exercícios físicos e a consulta médica regular. A conscientização sobre a saúde da próstata é vital para a prevenção e tratamento adequados.

Os rins desempenham um papel fundamental na saúde humana, atuando como verdadeiros filtros naturais do corpo. Responsáveis por filtrar o sangue, eles removem resíduos, excesso de água e substâncias indesejadas, garantindo a regulação do equilíbrio hídrico e a eliminação de toxinas.

Cada rins é composto por inúmeras unidades microscópicas chamadas néfrons, que realizam a filtragem e purificação do sangue. Além disso, os rins também desempenham um papel vital na regulação da pressão arterial, na produção de hormônios como a eritropoetina (responsável por estimular a produção de glóbulos vermelhos) e na conversão de vitamina D em sua forma ativa.

Problemas renais podem levar a uma série de complicações de saúde, incluindo insuficiência renal e doenças renais crônicas. Manter a saúde renal é essencial para o bem-estar geral e a qualidade de vida. Adotar hábitos saudáveis, como uma dieta balanceada e a ingestão adequada de água, é fundamental para proteger a função renal ao longo da vida.

Na vanguarda do cuidado médico, a uropediatria emerge como uma disciplina que reverbera a sensibilidade inata requerida na condução de saúde infantil. É uma esfera da medicina que se concentra exclusivamente no diagnóstico e tratamento de condições urológicas em crianças, onde a destreza clínica se alia ao toque gentil necessário para confortar tanto os jovens pacientes quanto suas famílias.

A uropediatria abarca um espectro diversificado de desafios, incluindo anomalias congênitas do sistema urinário, infecções recorrentes do trato urinário, distúrbios miccionais, bem como questões complexas envolvendo genitália e trato urinário. A abordagem precisa requerida nessa disciplina não apenas requer habilidade médica, mas também compreensão empática das necessidades especiais das crianças e suas ansiedades únicas.

Quando devo procurar um urologista pediátrico ?

O mais recomendado é que as visitas ao urologista infantil sejam feitas como rotina no início da vida. Assim, o médico consegue observar o desenvolvimento da criança e acompanhar sua saúde regularmente.

Caso ele identifique uma anormalidade é possível realizar uma cirurgia pediátrica precocemente ou realizar uma intervenção da forma que for necessária.

As doenças urológicas da criança necessitam de acompanhamento especializado sendo as principais patologias: Fimose, criptorquidia (testículos fora do escroto, em região inguinal ou intra-abdominais, hipospadia, infecções urinarias, hidroceles (liquino no escroto), estenose de JUP, Megaureter obstrutivo primário, cálculos renais, Enurese noturna( xixi na cama), Tumores urológicos em criança, Hidronefrose antenatal, Refluxo Vésico-ureteral.

Muitas vezes as doenças urológicas da criança necessitam de abordagem cirúrgica, porém a grande maioria necessita apenas de seguimento especializado.

As glândulas adrenais, também conhecidas como suprarrenais, são pequenos órgãos em forma de triângulo localizados na parte superior de cada rim. Apesar do tamanho compacto, elas desempenham um papel fundamental na regulação de várias funções do corpo.

As glândulas adrenais são compostas por duas partes principais: a medula adrenal e a córtex adrenal. A medula adrenal produz hormônios como a adrenalina e a noradrenalina, que desempenham um papel crucial na resposta ao estresse e na regulação da pressão arterial.

O córtex adrenal é responsável pela produção de hormônios essenciais, incluindo cortisol, aldosterona e hormônios sexuais. O cortisol desempenha um papel na regulação do metabolismo, resposta ao estresse e controle da inflamação. A aldosterona ajuda a manter o equilíbrio de eletrólitos e água no corpo, influenciando a pressão arterial.

Distúrbios das glândulas adrenais podem resultar em uma variedade de condições, incluindo Síndrome de Cushing, Doença de Addison e Feocromocitoma. O diagnóstico e tratamento dessas condições requerem uma abordagem médica abrangente, incluindo exames de sangue, exames de imagem e terapias hormonais.

O cálculo renal, também conhecido como pedra nos rins, é uma massa sólida formada por substâncias presentes na urina. Essas pedras podem variar em tamanho, desde pequenas partículas até pedras maiores que podem causar desconforto e dor intensa.

Os cálculos renais podem se desenvolver nos rins ou em qualquer lugar ao longo do trato urinário, incluindo ureteres e bexiga. Os sintomas variam de acordo com o tamanho e a localização das pedras, e podem incluir dor lombar intensa, dor ao urinar, sangue na urina e necessidade frequente de urinar.

As causas dos cálculos renais podem incluir desidratação, dieta rica em proteínas, sódio e açúcares, histórico familiar, obesidade e certas condições médicas, como gota e doenças inflamatórias intestinais.

O tratamento dos cálculos renais depende do tamanho e da localização das pedras. Pequenas pedras podem ser eliminadas naturalmente através da urina, enquanto pedras maiores podem requerer intervenção médica. As opções de procedimentos médicos para tratamento de cálculos incluem a litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO), que quebra as pedras em fragmentos menores para que possam ser eliminados mais facilmente, Ureterolitotripsia flexível é uma cirurgia com o objetivo de fragmentar o cálculo com auxílio de laser e retirar os cálculos do rim por método endoscópico, ou seja, fazendo o caminho contrário da urina, a partir do orifício da uretra e a nefrolitotripsia percutânea reservada para cálculos de maior tamanho na qual a cirurgia é realizada através incisão de 1,5 cm na pele da região dorsal, por onde é introduzido uma câmera (nefroscópio) para observar a parte interna do rim, localizar o cálculo, fragmenta-lo e retirar os fragmentos com pinças.